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 “Deformar o gesto e o tempo para movimentar uma espécie em mutação- absorvendo gestos de outras mulheres, sombras de um passado nos porões de nossas existências. Sombra e luz caminham juntas e há uma paisagem opaca que irrompe para nos fazer ver, além do que imaginamos ver.”

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BRUMA é uma performance que reúne dispositivos performáticos conectados aos temas de políticas de representação do corpo, precarização e expressividades de gênero. Esta criação faz parte do Projeto Mutante, uma processa de reflexão, documentação, experimentação e criação que iniciou em janeiro de 2020 enquanto artistas residentes no Centro de Referência Dança da Cidade de São Paulo. Durante todo o ano de 2020, adensamos nossas pesquisas, em formato remoto, compartilhamos nossas condutas e interrogações com outras mulheres e, sobretudo, tomamos esse tempo pra viver com nossas sombras, com todas essas sombras que nos perseguem e que tentam justificar a violência sobre nossos corpos. Revisitamos mulheres, criaturas, entramos nessas grutas para transmutar e aparecer, finalmente. O que queremos é aparecer, mas como?  A precarização da subjetividade nos coloca cara a cara com essa pergunta: sou mesmo uma mulher? E o que significa isso?

 

Projeto contemplado na 1ª Edição do Prêmio Aldir Blanc de Apoio à Cultura da cidade de São Paulo, módulo Maria Alice Vergueiro.

 

Concepção e Direção - Luisa Coser

Performance e Assistência de direção- Patricia Pina Cruz

Desenho de Luz e Cenografia– Hernandes de Oliveira

Direção de fotografia e Montagem- Pri Magalhães (Nome Filmes)

Cenotecnia- Alexandre Zullu

Trilha sonora- Pedro Pagnuzzi

Tema e Vocais- Vanessa Farias

Figurino- Luisa Coser e Patricia Pina Cruz

Fotografia- Pri Magalhães e Hernandes de Oliveira

Design Gráfico- Carol Matos (Artemantica)

Assistência de Produção- Wesley Mendes

Direção de Produção – Cristiane Klein (Dionisio Produção)

 

Projeto contemplado na 1ª Edição do Prêmio Aldir Blanc de Apoio à Cultura da cidade de São Paulo, módulo Maria Alice Vergueiro.

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