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Zona é parte, região, uma área com propriedades específicas onde atividades regulares são exercidas e, ao mesmo tempo, um espaço desordenado, uma bagunça. Optamos por fabular um território onde as coisas não se fixam e tensionam esse paradoxo. Durante um ano, coletamos materiais descartados indo em caçambas e pontos de entulhos, colecionamos restos de estruturas, partes destacadas de uma totalidade e que não se completam. Esse “desloucamento” dos objetos (e seus valores de uso) desorganiza o espaço e matérias se atravessam e não se sobrepõem, propondo uma relação assimétrica onde o percurso se impõe. Aqui, a dança acontece nessa infiltração, onde as materialidades se aproximam, se acoplam, se dissolvem, se transfiguram e não se normatizam, em constante devir. Porque este espaço, integrando Deleuze e Guattari, “é ocupado por acontecimentos ou hecceidades, muito mais do que por coisas formadas e percebidas. É um espaço de afetos, mais do que de propriedades”.

Coordenação geral NUCLEO MENOS1 INVISÍVEL: Cléia Plácido
Direção artística: Luisa Coser
Performance e criação: Cléia Plácido, Rafael
Markhez, Rafael Carrion e Patricia Pina Cruz.

Colaboração Dramaturgia: Wellington Duarte
Figurino e Cenário: Juliana Pfeifer
Pesquisa de objetos: Luisa Coser e Rafael Markhez
Desenho de Luz: Hernandes Oliveira
Ambiente sonoro: Pedro Pagnuzzi
Fotografia: Arô Ribeiro
Video e edição: João Marcelo Iglesias
Cenotécnico: Zulu

Direção de produção: Solange Borelli - RADAR CULTURAL

DURAÇÃO: 1H

Este projeto foi realziado com o apoio do 25 edital de Fomento à Dança da cidade de SP- Secretaria Municipal de Cultura. 

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